domingo, 21 de setembro de 2008

CONVERSAÇÕES INTERNACIONAIS: dia 25 de setembro vamos apresentar nossos trabalhos no Cais do Porto.

Nosso trabalho sobre Blogs e Grupos Áulicos será apresentado no Espaço 7 do Armazém A3 do Cais do Porto das 17 às 18 horas.

Todos lá !

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

SITE DA IGRÉ - AMIGOS DA ÁGUA ASSOCIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTALISTA

A Igré é uma associação que congrega interessados na preservação das águas. É interessante conferir o trabalho dessa ONG, que é integrada por pesquisadores e professores, principalmente da UFRGS, com grande experiência em questões ambientais.
www.igre.org.br

terça-feira, 9 de setembro de 2008

APRESENTAÇÃO DO NOSSO TRABALHO COM BLOGS NAS CONVERSAÇÕES INTERNACIONAIS

Queridos,
No próximo dia 25 de setembro estaremos apresentando o nosso trabalho coletivo de C 30 sobre como utilizamos a internet e os blogs para construir conhecimento de uma forma que, como nós temos avaliado, tem agradado e motivado os estudantes. Para que essa apresentação seja um sucesso, precisamos da colaboração de vocês. Os blogs devem estar lindos, certo?
Tem alguns elementos de página que são importantes para padronizar a apresentação dos blogs, como marcadores e lista de blogs. Quem ainda não fez, por favor, providencie. É também importante que no perfil de cada um ou na página de abertura diga o nome de cada um e a turma, para podermos identificá-los.
Não poderemos mostrar todos os blogs, na hora da apresentação, portanto caprichem para que seus blogs sejam escolhidos.
Vejam como fazer em:
http://professoralcides.blogspot.com/search/label/Marcadores
Abraços,
Alcides.
PS. As notas da segunda prova de química melhoram MUITO. Valeu.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

MANIFESTO ECOLÓGICO PELO AQUERENCIAMENTO PLANETÁRIO

Trata-se de outro texto enviado pela jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues, Assessora de Imprensa da Agapan/RS aagues@via-rs.net, para contribuir com nossa pesquisa sobre as orígens do moviemto ecológico em Porto Alegre. Veja também o blog da AGAPAN: agapan.blogspot.com .

MANIFESTO ECOLÓGICO PELO AQUERENCIAMENTO PLANETÁRIO
Temos na paisagem do Pampa riograndense um pássaro chamado quero-quero, que é considerado a sentinela do Pampa. O quero-quero, diferentemente de outras aves, faz os seus ninhos no chão, vivendo a maior parte do tempo em contato com a terra e apegado ao lugar onde vive. A este lugar em que o quero-quero, outros bichos e o próprio homem costumam ficar, no linguajar gaúcho nós chamamos de “querência”. Em português esta palavra se reporta ao verbo querer. A querência é um lugar que tem uma vontade, um querer originário, conforme a própria etimologia da palavra indica. Mas não é um querer isolado e separado do homem, dos animais e das plantas que ali vivem. O querer da querência requer o querer de tudo o que ali vive, de tudo o que pertence ao lugar, inclusive a paisagem. Ser apegado a um determinado lugar é ser aquerenciado. O processo de se apegar a um lugar se expressa com o verbo “aquerenciar”. Ser aquerenciado significa também estar de bem com a vida, estar na posse da plenitude do sentido da vida. Na sabedoria do homem do campo aqui do sul do Brasil, da Argentina e do Uruguai, do gaúcho, a felicidade é o próprio sentido de pertencer a um lugar. A querência é a intimidade com a natureza e com as coisas do local em que se vive. É ser parte das histórias das pessoas, dos animais e das plantas de um lugar. É ter a própria identidade pessoal, a própria história individual, inseparável de toda a teia destas histórias. É estar em casa no mundo. Por outro lado a pessoa que é infeliz, que não encontrou o seu lugar no mundo, que está de mal com a vida, é “desaquerenciada”. A pessoa desaquerenciada não tem paradeiro fixo, vive inquieta, sempre a procura de um outro lugar, insatisfeita, angustiada, no estado de carência, de falta. Na perspectiva da sabedoria gaúcha, o problema ecológico é a humanidade estar desaquerenciada da Mãe Terra, da Pachamama, de Gaia, a suprema morada do homem. O Fórum Social Mundial é a uma tentativa planetária de reaquerenciar a humanidade na Terra. Mas para que isso aconteça, cada ser humano deve ser alerta e vigilante como o quero-quero, deve exercer a sua condição de cidadania planetária defendendo a Terra e a Humanidade em cada local onde vive. Cada cidadão do mundo pode se inspirar no exemplo da sentinela do Pampa: ao pressentir a aproximação de um perigo, ele dá o alarme, começa a gritar o canto que deu origem ao seu nome e a fazer investidas contra o intruso através de vôos rasantes.

Para nós, ecologistas gaúchos,o quero-quero é o símbolo da soberania política e da cidadania planetária que o movimento ecológico gaúcho vem ajudando a instaurar no mundo em busca do equilíbrio e da sustentabilidade. Como o quero-quero, os ecologistas gaúchos através da ação de pioneiros como o Padre Balduíno Rambo, Luís Henrique Roessler, José Lutzenberger e outros, começaram a chamar a atenção do Brasil e do mundo para o perigo e a




inviabilidade ecológica da cultura ocidental. A hegemonia mundial do modelo civilizatório ocidental, antropocêntrico e eurocêntrico, é inseparável dos processos de dominação ecocidas e etnocidas do colonialismo e do neo-colonialismo promovidos pelos países do Hemisfério Norte.

Fundada em plena ditadura, sob a vigilância dos órgãos de informação e de repressão do regime militar no Brasil, a AGAPAN, Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural e seus ativistas correram riscos ao colocar em prática o lema inaugural do movimento ambientalista: “Pensar globalmente e agir localmente”. Como o coração da terra pulsando na batida do “bombo legüero” que atravessa as léguas da planura pampeana, fomos ouvidos. Numerosas entidades ambientalistas foram criadas, no Rio Grande do Sul, no Brasil e em todo o mundo. Ao longo das décadas descobrimos nas particularidades da cultura camponesa gaúcha as raízes ecológicas da nossa identidade local e regional como dimensões de universalidade. O movimento ecológico gaúcho inaugurou no Brasil uma concepção planetária de cidadania e de soberania constituídas pelo sentido de ser parte do mundo através do cuidado com a natureza e da participação na singularidade da vida em cada local. Para nós o quero-quero simboliza a vigilância ecológica como dimensão constitutiva do sentido da vida e dos fundamentos autopoiéticos da democracia e do poder político.

A cidadania planetária e a dimensão local são constitutivas do movimento ecológico como novo paradigma político. É por isso que a querência e o quero-quero são símbolos universais do horizonte para onde se dirige a caminhada do movimento ecológico em todas as latitudes. O movimento ecológico e o novo projeto de civilização que nós estamos criando, voltado para o equilíbrio, a sustentabilidade, a diversidade cultural e a biodiversidade, baseia-se no paradigma da complexidade e da interdependência. A ecologia abre um novo horizonte de solidariedade que supera e relativiza os valores, visões de mundo, as concepções de política e as ideologias geradas pela cultura ocidental. O paradigma da complexidade não é excludente. O movimento ecológico não é uma luta entre o bem e o mal. E a cultura ocidental é necessária mas, certamente, não suficiente para a superação desta crise planetária.

Nós, povos colonizados pela cultura européia, devemos renovar nossa auto-estima, respeitar e buscar inspiração nos conhecimentos, experiências e valores de outras culturas. Russel Means, índio lakota norte-americano, afirmou: “Cristãos, capitalistas, marxistas, todos eles tem sido revolucionários em suas próprias mentes. Mas nenhum deles propõe realmente a revolução. O que eles propõem mesmo é a continuação.” No caso,a continuação da supremacia do etnocentrismo europeu através da continuação do neocolonialismo no mundo. Um dos mecanismos culturais básicos do neocolonialismo é o eurocentrismo que mina a auto-estima, a autoconfiança e a autodeterminação dos indivíduos e dos povos,

colonizando as nossas mentes com um olhar que desaquerencia e nos coloca fora do mundo e do lugar em que estamos. Este não sentir-se em casa no mundo, esta busca de um ideal de felicidade desaquerenciado da Terra, principal produto de exportação cultural do eurocentrismo, faz com que nos sintamos inferiores, infelizes e dependentes. Significa a própria perda do sentido da vida na sua dimensão ecológica e política. O desaquerenciamento planetário imposto à força pelo neocolonialismo ocidental se alimenta da exclusão e da simplificação demonizante dos conflitos do mundo em nome de um futuro sem presente. Entretanto, o dito “subsesenvolvimento” tem as suas vantagens. Não podemos nos dar ao luxo de adotar o modelo de um projeto de civilização insustentável e inviável, ecocida e etnocida. Nós, povos do hemisfério sul, não temos nem necessidade e nem as condições de repetir os mesmos erros que culminam na sociedade de consumo como ideal de civilização. Efetivamente, com toda a nossa “miséria” e nossa “pobreza”, temos patrimônios naturais e culturais que nos colocam muito mais próximos da sustentabilidade ecológica e da plenitude do sentido da vida do que nossos irmãos do Norte. Na realidade,é o Hemisfério Norte que precisa do Hemisfério Sul e não o contrário .

O caminho para a sustentabilidade ecológica passa pela superação do neocolonialismo dos povos do Hemisfério Norte sobre o Sul e pela criação de uma ordem política internacional de fato solidária. Mas a superação desta condição exige a resignificação de todas as instituições sociais do mundo dito “civilizado” a luz do paradigma ecológico e democrático, bem como a efetivação da soberania dos Estados-Nação em todo o mundo. Hoje temos Estados sem legitimidade ou sem soberania atuando como enclaves nacionais a serviço do neocolonialismo. Para tanto é necessário a intensificação de Redes de Solidariedade que atuem nacionalmente contra egoísmo dos Estados-Nação a serviço das companhias transnacionais com suas imposições no campo tecnológico, econômico, político e cultural. A mobilização internacional contra o patenteamento dos seres vivos, a transgenia, a destruição das florestas tropicais, a diminuição da biodivesidade, as mudanças climáticas, a poluição dos oceanos e da estratosfera e todos os problemas ecológicos de âmbito planetário, bem como a recusa das intervenções nas soberanias nacionais por parte de instituições tais como o FMI , a OMC, a ALCA, o BANCO MUNDIAL entre outras, são, hoje, o campo de exercício da cidadania planetária em todas as querências.

A realização do Fórum Social Mundial em Porto Alegre é um acontecimento que evidencia a força e a legitimidade planetárias do poder local, mostrando a verdade do lema do movimento ecológico: “Pensar globalmente e agir localmente”. O FSM pode ser pensado como uma revoada de quero-queros que espalha pelo mundo o grito de alerta para o aquerenciamento da humanidade no seio da Mãe Terra.


Texto: AGAPAN, entidades que apóiam, CEA - Centro de Estudos Ambientais, Movimento Roessler de Defesa Ambiental, e Núcleo dos Ecojornalistas do Rio Grande do Sul - NEJRS. Fórum Social Mundial - Porto Alegre, janeiro de 2003.

AGAPAN - UMA HISTÓRIA DE LUTA PELA VIDA

Texto enviado pela jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues, Assessora de Imprensa da Agapan/RS aagues@via-rs.net

A AGAPAN surgiu no dia 27 de abril de 1971, em Porto Alegre.
Naquela época, poucos no mundo, entendiam e pensavam os problemas que estavam acontecendo com a natureza. Quase ninguém sabia o que era a poluição. As fábricas jogavam e ainda jogam venenos na água dos rios, que além de matar os peixes, também sujam a água que bebemos. Além disso, muitas pessoas pensavam que cortar árvores não causava nenhum problema.
Foi por isso que pessoas como José Lutzenberger e Augusto Carneiro resolveram se reunir e formar um grupo que passou a se chamar AGAPAN - ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE PROTEÇÃO AO AMBIENTE NATURAL. Esta associação começou a ficar conhecida porque sempre que acontecia algum problema com a natureza ou alguém querendo cortar alguma árvore nativa, lá estava a AGAPAN chamando os jornalistas para que mais e mais pessoas soubessem do fato.
Um dia, a Prefeitura de Porto Alegre daquela época, queria cortar muitas, mas muitas árvores na Avenida João Pessoa, em frente à Faculdade de Direito da UFRGS, para construir um viaduto. O pessoal da AGAPAN ficou sabendo e foi para lá. Um deles, o Carlos Dayrell, estudante de 21 anos subiu bem no alto de uma das árvores que iria ser cortada e disse: "Eu não saio daqui!... ninguém vai cortar esta árvore coisa nenhuma!..." Os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas registraram o Dayrell na árvore.E no dia seguinte muitas pessoas ficaram sabendo do ocorrido, através das notícias de jornais ,televisão e rádio. O prefeito ficou apavorado com tanta gente contra o corte das árvores, que desistiu da idéia. Até hoje aquelas àrvores existem, graças a este fato.
Quando chegava a primavera, Porto alegre era muito feia e triste. As árvores não floresciam. Por quê? Todo o ano lá estava a Prefeitura cortando, podando muitos galhos delas. Aí, não tinha jeito. As flores que estavam quase brotando, pimba, morriam! Lá estava a AGAPAN conversando com o prefeito, vereadores...e, conseguiu fazer uma lei contra a poda indiscriminada das árvores.
Hoje existe primavera florida em Porto Alegre. As árvores, os pássaros e nós agradecemos!
Quando as pessoas de outros lugares vinham visitar a nossa cidade, logo que chegavam tinham que tapar o nariz de tão fedorenta. Aí, diziam: ah! É o cheiro da Borregard. È que a Borregard era uma fabrica de papel que existe até hoje, do outro lado do Lago Guaíba na cidade de Guaíba. Mudou de nome para Riocell e agora para Aracruz celulose. Esta fábrica, para fazer o papel e ganhar muito dinheiro, sujava e ainda suja a água com venenos para o papel ficar branco.Estes venenos eram despejados na água do Guaíba sem tratamento e, a fumaça que saia da sua chaminé era muito fedorenta. O pessoal da AGAPAN falou com o governador do nosso estado e a fábrica foi fechada por 120 dias.
Mais uma vitória para os peixes, pássaros e para nós humanos. Claro, a fabrica reabriu, mas as chaminés aumentaram de tamanho para disfarçar um pouco o cheiro.
Hoje, as pessoas de bem, sabem que as verduras, legumes e frutas ficam mais felizes se forem plantadas com adubo orgânico feito em composteira.
Entretanto muitas pessoas plantam estes alimentos adubados com venenos, chamados agrotóxicos. Eles usam esta técnica para apressar o desenvolvimento da planta e matar os bichinhos que existem na terra e que são necessários para o crescimento saudável desses alimentos.
A AGAPAN lutou muito e conseguiu aprovar a Lei Estadual dos Agrotóxicos, que proibiu o uso de alguns venenos na agricultura do nosso estado.
Enfim a AGAPAN conseguiu ser conhecida porque as pessoas começaram a acreditar que a natureza precisava de ajuda.
Nestes anos todos sempre pagamos aluguel pelo espaço onde está localizada a sede da AGAPAN. Agora, conseguimos um pequeno terreno e, já estamos começando a construir, com a ajuda de muitas pessoas, a sede própria. Vai ser bem legal, toda diferente!
Para isto estamos lançando o site http://www.agapan.org.br/, que ajudará a manter informadas as pessoas que acreditam nesta causa.
E, nestes 36 anos de existência da AGAPAN sempre foi assim: cada um que chega ajuda um pouco, sem ganhar nenhum dinheiro em troca. Todos sempre trabalham acreditando que um mundo melhor é possível e, que a vida está sempre em primeiro lugar.

Porto Alegre, 2007

Eleara Manfredi

domingo, 7 de setembro de 2008

DICA DE SITE DE QUÍMICA

Dica de site de química oferecido pela professora Aline.
É o site da Universidade de Caxias, com textos interativos de Química.

http://hermes.ucs.br/ccet/defq/naeq/textos_interativos.htm

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

AGAPAN - UMA PIONEIRA NA DEFESA AMBIENTAL EM PORTO ALEGRE

Visite o Blog da Agapan, uma entidade pioneira no movimento ecológico em Porto Alegre
http://agapan.blogspot.com/2008_07_01_archive.html

Conheça um pouco mais sobre a história do movimento ecológico neste jornal do Simpro RS
http://www.sinpro-rs.org.br/extraclasse/mai06/ideias.asp

Mais uma pérola. Não deixe de ler as entrevistas como a de Magda Renner, uma das lutadoras no início do movimento ecológico.
http://roessler.org.br/historico/

E sobre o guru de todos os ambientalistas de Porto Alegre
http://www.klepsidra.net/klepsidra25/ambientalismo.htm

O que são WEBQUESTS?

O que são WEB QUESTS? Confira abaixo uma apresentação de slides que mostra o que são e como podem ser utilizadas em projetos pedagógicos na internet.
Webquest
From: marciacs, 4 months ago

Webquest
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Fazer uma webquest, passo a passo.

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